Para engrossar a lista de celebrações do Dia do Orgulho LGBTQ+, preparamos uma seleção de dez astros gays, bissexuais, trans e lésbicas da música, que usam sua voz para falar abertamente sobre causas em relação à sexualidade e à identidade gênero. Navegue pela lista para se inspirar pela história e pela música de vozes que cantam sobre direitos, luta e igualdade e demonstram todo o orgulho LGBTQ+.
O cantor coreano Holland começou sua carreira no k-pop com a alcunha de “primeiro ídolo gay do k-pop”. Desde então, ele tem usado sua música para dar visibilidade às questões LGBTQ+ na Coreia.
Elton John falou pela primeira vez sobre sua sexualidae em meados dos anos 70 e desde então tem atuado como um dos principais nomes do ativismo LGBTQ+, com fundações, ações de encorajamento e apoio, como campanhas de apoio e doações à população jovem da comunidade LGBTQ+ da África.
Reconhecida como uma das drag queens mais famosas do mundo na atualidade, Pabllo tem ajudado a trazer pautas LGBTQ+ para a grande mídia por meio do sucesso de suas músicas. Fora dos palcos, Pabllo se define como “um menino gay de gênero fluído” e ajuda a combater a homofobia com seu posicionamento em entrevistas e declarações públicas.
Vocalista da dupla de synthpop britânica Erasure, Andy Bell sempre falou abertamente sobre sua sexualidade como homem gay, o que tornou o Erasure um ícone LGBTQ+ da música. “Eu não vou me fazer de heterossexual nos vídeos e fazemos letras conscientemente que se aplicam a qualquer gênero”, disse o cantor de sucesso dos anos 80.
Outro ícone dos anos 80, Jimmy fez sucesso nos grupos Bronski Beat e The Communards e é uma das vozes marcantes da década. O escocês foi um dos primeiros astros da música a falar abertamente sobre ser um homem gay, em um momento do Reino Unido em que discutir questões como a homofobia ainda não eram tão frequentes como nos dias de hoje. O assunto também é abordado em suas canções.
Pioneira na indústria do k-pop, Harisu foi a primeira mulher trans a se destacar no entretenimento sul-coreano e também a segunda pessoa a ter a mudança de gênero reconhecida legalmente na Coreia. Harisu teve destaque no k-pop no início dos anos 2000 como cantora e como atriz.
Um dos grandes novos nomes da música brasileira, Linn da Quebrada é uma mulher trans, cantora, ativista social e atriz da periferia paulista. Linn usa sua voz como artista para discutir temas relacionados aos direitos da comunidade LGBTQ+ e à população negra. Ela ganhou destaque nacional ao atuar na série “Segunda Chamada”, da Rede Globo, e internacional com o documentário “Bixa Travesty”, que foi premiado em Berlim.
Outra grande voz dos anos 80, Tracy Chapman é uma cantora norte-americana, negra, lésbica e ativista social. Premiada com quatro prêmios Grammy em sua carreira, Tracy sempre foi discreta quando o assunto é sua vida pessoal, mas usa suas letras e sua visibilidade para discutir questões sociais e políticas.
Outra revelação da nova música brasileira, Liniker ganhou destaque como vocalista banda Liniker e os Caramelows, grupo que anunciou sua separação no início deste ano. Mulher trans e negra do interior de São Paulo e autora de letras sensíveis, Liniker usa sua visibilidade para levantar discussões sobre questões raciais, sociais e de gênero.
Uma das cantoras de maior sucesso do Brasil, com clássicos como “Swing da Cor” e “O Canto da Cidade”, Daniela Mercury ganhou destaque em pautas relacionadas à comunidade LGBTQ+ em 2013, ao falar pela primeira vez sobre seu relacionamento com a jornalista Malu Verçosa, com quem é casada até hoje. Desde então, tem participado de campanhas contra a homofobia no Brasil. Ao falar sobre sua sexualidade, a rainha da axé music se declara uma mulher de “alma livre e aberta” e de “sexualidade múltipla”.