Quando falamos de artistas de sucesso, é comum mencionarmos que ele bateu algum recorde de popularidade. Hoje em dia, com as redes sociais, é ainda mais comum: qual artista levou menos tempo para superar uma marca de visualizações, qual vendeu mais singles, qual música foi mais ouvida… esses feitos são uma prova da popularidade de um artista ou de uma música e certamente é motivo de muito orgulho para os artistas e também para seus fãs.
Pensando nisso, preparamos uma lista de dez recordes do mundo da música que talvez nem todos conheçam. Deixamos de lado recordes de popularidade na internet, pois esses estão sendo sempre comentados e estão em constante mudança – o BTS e o BLACKPINK que o digam, pois estão sempre superando recordes de visualizações no YouTube a cada novo lançamento.
Alguns são recordes de popularidade e outros de alguma marca específica da carreira do artista. Navegue pela lista e descubra alguns desses feitos especiais do mundo da música:
Normalmente os álbuns de música não costumam ter um título longo…. normalmente não passam de duas ou três palavras ou de uma frase. Mas segundo o livro dos recordes, o maior título de álbum pertence ao grupo britânico Chumbawamba. O 13º disco deles, de 2018, tem 156 palavras e 865 caracteres em seu título. O álbum se chama: “The Boy Bands Have Won, and All the Copyists and the Tribute Bands and the TV Talent Show Producers Have Won, If We Allow Our Culture to Be Shaped by Mimicry, Whether from Lack of Ideas or from Exaggerated Respect. You Should Never Try to Freeze Culture. What You Can Do Is Recycle That Culture. Take Your Older Brother’s Hand-Me-Down Jacket and Re-Style It, Re-Fashion It to the Point Where It Becomes Your Own. But Don’t Just Regurgitate Creative History, or Hold Art and Music and Literature as Fixed, Untouchable and Kept Under Glass. The People Who Try to ‘Guard’ Any Particular Form of Music Are, Like the Copyists and Manufactured Bands, Doing It the Worst Disservice, Because the Only Thing That You Can Do to Music That Will Damage It Is Not Change It, Not Make It Your Own. Because Then It Dies, Then It’s Over, Then It’s Done, and the Boy Bands Have Won”, algo como “As boybands ganharam, e todos os copiadores e as bandas tributo e os produtores de programas de talento ganharam, se permitirmos nossa cultura ser moldada pelo mimetismo, seja pela falta de ideias ou pelo respeito exagerado. Você nunca deveria tentar congelar a cultura. O que você pode fazer é reciclar a cultura. Pegue a jaqueta do seu irmão mais velho e recicle ela, reinvente ela até que ela se torne sua. Mas não apenas regurgite a história criativa ou tenha a arte e a música como algo fixo, intocável ou guardado cuidadosamente em uma redoma de vidro. As pessoas que tentam ‘manter’ alguma forma particular a música são como copiadores ou bandas manufaturadas, fazendo o pior desserviço, pois a única coisa que você pode fazer pela música que não irá prejudicá-la é não mudá-la, não fazer dela sua. Pois quando essa música morrer, acabou, e então chegou ao fim, e então as boybands ganharam”.
Pesado hein?
Em um show pode acontecer de tudo. Nós já vimos muita coisa nos shows da Highway Star. Mas nunca vimos ninguém nascendo em um de nossos eventos. No entanto, existe um recorde para o maior número de nascimentos em um show no livro dos recordes. Quatro partos foram registrados no fatídico show dos Rolling Stones, no festival de Altamont, no dia 6 de dezembro de 1969. Eram cerca de 300 mil pessoas no público e infelizmente o dia, que prometia ser uma celebração da contracultura, acabou terminando em tragédia, com três mortes e muita violência em meio ao público. Boa parte dessa confusão se deu porque quem fazia a segurança do evento era o Hells Angels, um grupo de motociclistas. Em meio a essa confusão, a cruz vermelha registrou quatro partos. Eram outros tempos…
Em plena era das lives, que tal relembrar uma aglomeração – e das grandes? O maior público já registrado em um show foi aqui no Brasil. Em 1994, o britânico Rod Stewart se apresentou na festa de réveillon da praia de Copacabana, no Rio de Janeiro para um número estimado de 3,5 milhões de pessoas.
O rei do pop possui uma longa lista grande de recordes em sua carreira, mas provavelmente o mais importante deles, e que ainda não foi superado, é o título de álbum mais vendido do mundo. O álbum “Thriller”, sexto trabalho de Michael Jackson em carreira solo, ainda é o álbum mais vendido da história em todo mundo. Desde 1982, foram registradas mais de 47,3 milhões de cópias vendidas do álbum que trouxe alguns dos maiores clássicos da carreira de Michael.
O álbum mais vendido é de Michael, mas o título de artista que mais vendeu discos na história pertence aos Beatles. Os garotos de Liverpool venderam, desde seu primeiro lançamento oficial em 1962, mais de 281 milhões de cópias de seus discos, o que faz deles a banda mais vendida da história. O título de artista solo mais vendido pertence ao rei do rock. Elvis Presley vendeu, desde 1954, mais de 226 milhões de cópias. Atrás deles, temos Michael Jackson, Elton John, Madonna, Led Zeppelin, Rihanna e Pink Floyd.
Os gigantes do thrash metal do Metallica entraram para o livro dos recordes como única banda a ter se apresentado em todos os os sete continentes. O recorde veio após a banda norte-americana tocar na Antártida, em 2013. Naqueles últimos meses, eles já tinham se apresentado na África, na América do Norte, na América do Sul, na Ásia, na Europa, na Oceania e o show em um domo em meio ao gelo na Antártida completou a lista de continentes. O show do Metallica aconteceu para cientistas da Antártida, e segundo o vocalista James Hetfield, para os pinguins que estavam lá. A plateia de 120 pessoas ouviu um set de dez músicas por meio de um fone de ouvido – o som pesado do Metallica não foi amplificado, para preservar o frágil ambiente local.
Hoje falamos muito em fandoms – a era digital trouxe um novo nome para os tradicionais fã-clubes. Mas a cultura dos fãs em se organizar em prol de seus ídolos já existe há muito tempo e o título de fã-clube mais antigo da história pertence à banda Queen. O fã-clube oficial dos britânicos foi fundado em 1973, pela gravadora EMI, após o lançamento do primeiro disco de Freddie, Brian, Roger e John. O fã-clube já chegou a ter mais de 20 mil inscritos, mas hoje conta com cerca da metade disso, segundo o livro dos recordes. Ainda assim, o fã-clube do Queen é o mais antigo em atividade.
Falando em fã-clube, o título de maior fã-clube do mundo foi dado a um grupo de k-pop. Em 2008, o livro dos recordes registrou o Cassiopeia, fã-clube do TVXQ, como o maior do mundo. Na época, o fã-clube oficial de um dos maiores grupos da história do k-pop registrou 920 mil membros. Quem acompanhava o k-pop desde essa época vai se lembrar dos gigantes mares vermelhos formados pelos Cassiopeias, que ostentavam a cor característica do fã-clube nos shows do grupo. Vale lembrar que o TVXQ também tem outro fã-clube, o Bigeast, no Japão.
Agora um recorde que não indica não apenas a popularidade, mas destaca também o talento do artista. A cantora pop Debbie Gibson, ícone dos anos 80, foi registrada no livro dos recordes como a cantora mais jovem a ter escrito, produzido e cantado uma música que ficou em primeiro lugar na principal parada de singles da Billboard, a “Hot 100”. Debbie tinha 17 anos quando “Foolish Beat” foi reconhecida como a música mais tocada dos Estados Unidos, em 1987. A produção e a composição da música são assinadas apenas por Gibson, que era conhecida não apenas por seus hits pop oitentistas, mas também por seu talento como cantora e compositora.
Falando em gente jovem no primeiro lugar das paradas, quem não viveu essa época pode se surpreender com esse recorde. O cantor francês Jordy foi o artista mais jovem a alcançar ao primeiro lugar da principal parada de singles da Billboard. Ele tinha apenas quatro anos quando “Dur Dur D’être Bébé!”, gravada pelo ídolo infantil, conquistou o título de música mais tocadas nos Estados Unidos, em 1992. Na época, a música foi sucesso em outros países, inclusive aqui no Brasil.