O embaixador da Coreia do Sul na China, Jang Hasung, negou que produtos relacionados ao grupo BTS estejam sendo boicotados na China. As informações são da agência de notícias Yonhap, desta quarta-feira (21).
A polêmica entre o BTS e a China começou no início do mês, quando o BTS recebeu um prêmio que homenageia as relações entre a Coreia do Sul e os Estados Unidos. Durante o discurso da premiação, o grupo citou a Guerra da Coreia e lamentou as perdas das “duas nações” nos conflitos, em referência à Coreia do Sul e aos Estados Unidos. Após o discurso, internautas chineses criticaram o BTS por não mencionar as vidas dos soldados chineses que foram pedidas na guerra. Entre as críticas, o discurso do BTS foi considerado “parcial” e feito apenas para “agradar” o público norte-americano.
O assunto continuou repercutindo na China e, essa semana, empresas de importação de produtos chinesas, como a Yunda Express, fizeram publicações na internet indicando que estavam boicotando a importação de produtos relacionados ao BTS. O telejornal JTBC News, da emissora coreana JTBC, chegou a noticiar o fato, afirmando que de fato alguns produtos do BTS estavam sendo vetados no país.
Jang Hasung falou sobre o assunto em uma conferência virtual, informando que entrou em contato com as autoridades chinesas e empresas do ramo de logística para verificar se de fato os itens do BTS estavam sendo boicotados. “Estamos levando essa assunto à sério, já que sabemos que é um assunto sensível e que pode ferir os sentimentos de pessoas dos dois países envolvidos”, disse o embaixador.
“Como houve uma reportagem sobre o assunto, fiz ligações para o escritório aduaneiro da China e eles me confirmaram que as notícias relacionadas ao BTS são apenas rumores”, afirmou Jang Hasung. As publicações das empresas de importação que citaram o “boicote” ao BTS nas redes sociais chinesas não estão mais disponíveis.
A Big Hit Entertainment, gravadora do BTS, não comentou o assunto.